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O que é um sermão?

Para o mundo teológico, um sermão é uma forma de discurso proferido por um líder religioso, como um sacerdote, pastor ou responsável durante uma reunião religiosa.

O sermão é geralmente fundamentado principalmente em textos da Bíblia, e tem como finalidade transmitir ensinamentos, instruções morais, encorajamento espiritual e inspiração aos ouvintes.

Um sermão pode ter várias características e estilos, dependendo da tradição religiosa, do pregador e do contexto em que é apresentado.

Um sermão é geralmente dividido em três partes principais: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

Essa estrutura básica ajuda a organizar os pensamentos e tornar a mensagem do sermão mais clara e fácil de seguir para os ouvintes. Aqui está uma descrição de cada uma dessas partes:

Introdução do sermão

A introdução de um sermão é uma parte essencial, visando capturar a atenção dos ouvintes e estabelecer o tom e o propósito do sermão.

É nessa fase inicial que o pregador busca criar uma conexão com a congregação e despertar o interesse pelo tema que será abordado.

 Uma introdução eficaz pode incluir uma história, uma pergunta retórica, uma citação inspiradora, estatística ou dado surpreendente, exposição do problema ou qualquer outra estratégia legal que desperte o interesse dos ouvintes e os motive a se engajarem com o sermão.

Independentemente da estratégia escolhida, a introdução deve ser concisa, clara e envolvente.

Deve estabelecer o contexto, despertar a curiosidade e criar uma atmosfera receptiva para a mensagem que será compartilhada ao longo do sermão.

É importante lembrar que a introdução é apenas o começo e deve ser uma transição suave para o desenvolvimento dos pontos principais do sermão.

Desenvolvimento do sermão

O desenvolvimento é a parte central do sermão, onde o pregador explora e elabora o tema principal. O pregador pode dividir o desenvolvimento em seções, tópicos relacionados, passagens bíblicas, referências, histórias, exemplos, explicação, variedades de abordagens e aplicação.

Entretanto, é no desenvolvimento onde os argumentos são apresentados para sustentar e enriquecer a mensagem que está sendo transmitida.

É importante haver uma progressão lógica e coerente ao longo do desenvolvimento, para facilitar a compreensão e a absorção dos ensinamentos pelos ouvintes.

É importante que o desenvolvimento do sermão seja guiado pela clareza, relevância e impacto espiritual. O pregador deve buscar transmitir a mensagem de maneira envolvente e significativa, estimulando a reflexão e a aplicação dos princípios espirituais na vida dos ouvintes.

Conclusão do sermão

A conclusão é a parte final do sermão, onde o pregador reforça os pontos principais e oferece uma síntese dos ensinamentos compartilhados.

É o momento de oferecer uma aplicação prática e incentivar os ouvintes a responderem à mensagem de alguma forma.

Esta parte do sermão pode incluir, um apelo à ação, uma palavra de encorajamento, uma oração final ou qualquer outro elemento que ajude a solidificar e finalizar a mensagem do sermão.

Quando o pregador disser que está indo para a conclusão, deverá concluir para não cair em descredito com os ouvintes.

A finalização do sermão deve ser impactante e deixar uma impressão duradoura aos ouvintes. É um momento de síntese, desafio e inspiração, cânticos ou outros rituais religiosos, dependendo da tradição, auxiliando os ouvintes a conectar os ensinamentos espirituais com a vida cotidiana.

Em suma, um sermão é uma forma de discurso religioso que visa transmitir ensinamentos espirituais e orientação moral aos fiéis, com base em textos sagrados e para fortalecer a fé e a relação com o divino.

Considerações finais

Além dessas três partes principais, o pregador também pode recorrer a transições suaves entre as seções do sermão, para garantir uma progressão natural e coesa da introdução ao desenvolvimento e à conclusão.

É importante mencionar que a divisão do sermão pode variar conforme o estilo, a tradição religiosa e a preferência pessoal do pregador.

Algumas pregações podem ser mais estruturadas, enquanto outras podem adotar uma abordagem mais livre.

O objetivo é sempre comunicar a mensagem de maneira clara, envolvente e relevante para a congregação.

Referência Bibliográfica

BRAGA, James. Como Prepara Mensagens Bíblicas? 2ª edição. São Paulo: Editora Vida, 2005.

Leia também:

O que é Homilética Bíblica?

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