Vivemos em um mundo que a humanidade de maneira geral vive a procura de conhecer, mas sobre si mesma e o futuro, as pessoas querem saber o que pode acontecer com seu amanhã.
Muitos acreditam que o horóscopo e os signos, podem oferecer uma forma de prevê o amanhã e proporcionar uma expectativa de sentido e direção.
Todavia, para o cristão, erguem-se indagações que merecem respostas: o cristão deve consultar horóscopo e signos? O que a bíblia fala sobre o tema?
Este artigo visa sobre a ótica bíblica responder essas e outras perguntas sobre a temática.
Quem são os astrólogos?
Os astrólogos, são pessoas que utilizam da crença astrológica para traçar um perfil de determinada pessoa e até justificar o motivo do comportamento do indivíduo.
Eles utilizam informações sobre os planetas e sistema solar, constelações e outros movimentos celestes para determinar as influências cósmicas na vida das pessoas.
Existem diversas escolas antropológica e cada uma delas utilizam métodos, técnicas e cálculos diferentes, depende da tradição e região do mundo que é praticada.
Qual o significado da astrologia?
Antes de discorrer sobre horóscopo e signos, faz-se necessário abordar sobre a astrologia. Podemos comparar a Astrologia como uma árvore que sustenta os galhos: horóscopo e signos.
A astrologia é uma crença e práticas esotéricas mais antigas da humanidade, remota há milênios. Estudiosos firmam que surgiram dos antigos povos da Mesopotâmia, por volta de 2000 a.C.
As primeiras informações astrológicas, foram descobertas em tábuas cuneiformes da Suméria, a civilização mais antiga da região da Mesopotâmia. No decorrer do tempo a crença na astrologia estendeu para outras regiões, incluindo o Egito, a Índia e a Grécia.
Qual a diferença entre signos e horóscopo?
Variadas vezes, os termos “horóscopo” e “signo” são utilizadas de forma intercambiável no dia a dia, mas, na verdade, eles possuem significados diferentes na astrologia.
Explicação sobre signos
O signo astrológico é um componente da astrologia que indica a parte do zodíaco, onde o sol estava quando aconteceu o seu nascimento. E as pessoas acreditam que isso pode influenciar na sua personalidade e em outras áreas da vida.
Imagine o céu como um grande círculo, dividido em 12 partes iguais (áries, touro, gêmeos, câncer, leão, virgem, libra, escorpião, sagitário, capricórnio, aquário e peixes). Cada uma dessas partes é um “signo”, e essa divisão é o que os astrólogos chamam de zodíaco.
Agora, imagine que o sol, ao longo de um ano, passeia por esse círculo, entrando em uma nova parte (ou signo) a cada mês. No dia do seu nascimento, o lugar onde o sol estava posicionado nesse círculo determina qual é o seu “signo solar”.
Por exemplo, quem nasceu no dia 10 de março, o sol estava na parte do círculo chamada “peixes”, então é do signo de peixes.
Explicação sobre horóscopo
Já o horóscopo é considerado um mapa, diagrama ou gráfico cujo objetivo é interpretar as posições planetárias e traduzi-las em conselhos, previsões ou informações para cada signo.
Portanto, segundo a astrologia, quando você lê o horóscopo de seu signo, estará recebendo uma interpretação de como os movimentos planetários podem influenciar seu dia, ou qualquer período.
Por exemplo, se vênus, sendo conhecido neste meio, como planeta do amor, entra no signo de Leão, um astrólogo pode prever que leões terão uma semana favorável para assuntos amorosos.
O perigo da superstição
Ao longo da história da Igreja primitiva, a superstição foi frequentemente desencorajada, por levar pessoas à idolatria e afastar de um entendimento claro de Deus.
Se alguém começa a dar mais importância às previsões do horóscopo do que à orientação de Deus, isso pode ser um sinal de desequilíbrio espiritual.
A superstição pode criar medo e dependência, ao invés de liberdade e confiança em Deus. Por isso, muitos líderes cristãos advertem contra práticas que podem ser vistas como supersticiosas.
O que a Bíblia diz sobre astrologia: signos e horóscopo?
Desde os primórdios, a Bíblia é vista como a principal fonte de orientação e diretrizes para os cristãos. Em várias passagens, a Bíblia adverte contra práticas que são consideradas incompatíveis com a fé em Deus.
No livro de Deuteronômio 18:9-14, por exemplo, as práticas adivinhatórias e a consulta a prognosticador (astrólogos) são listadas como abominações aos olhos do Senhor. Esta passagem sugere que a astrologia é vista como um desvio da fé em Deus e da confiança na Sua vontade.
Em Isaías 47:13-15, a Bíblia critica aqueles que se voltam para os astrólogos e os desafia a salvar aqueles que os consultam. Esta é uma clara indicação de que a fé cristã enxerga a astrologia, incluindo o horóscopo, como algo que não tem poder real, especialmente quando comparada à onipotência de Deus.
Além disso, o Novo Testamento foca na orientação direta de Deus através do Espírito Santo, e não por meio de estrelas ou planetas. Portanto, confiar na astrologia é um desvio da confiança plena em Deus.
Deus como fonte primária de orientação
A crença central do cristão dever sempre ser Deus, mediante Jesus Cristo e do Espírito Santo, a qual é a principal fonte de orientação, sabedoria e conforto para os fiéis.
Quando os cristãos enfrentam desafios ou incertezas, são encorajados a buscar orientação na oração, na meditação e no estudo da Palavra de Deus.
Consultar horóscopos para obter direção pode ser visto com um desvio dessa crença central. Em vez de buscar respostas nas estrelas, a fé cristã insiste que as respostas vêm de um relacionamento pessoal e íntimo com Deus.
Conclusão
Em suma, os cristãos precisam saber que o centro da vida cristã deve sempre permanecer em um relacionamento íntimo e amoroso com Deus.
Por isso, colocar uma confiança excessiva nas estrelas pode ser uma forma de idolatria ou um desvio da confiança que se deve ter na providência divina.
Afinal, a jornada de fé é pessoal e única, e cada indivíduo deve encontrar seu caminho em comunhão com Deus, pautando-se pelo amor, pelo respeito e pela busca sincera da verdade.