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Quando a igreja começou?

A origem da Igreja é um tópico central na história do cristianismo, marcando o início de uma comunidade de fé que se espalharia por todo o mundo.

A Igreja não começou como uma estrutura física, mas como uma comunidade de crentes unidos pela fé em Jesus Cristo e pelo desejo de seguir Seus ensinamentos.

No que diz respeito fundação da Igreja é frequentemente associada ao ministério terreno de Jesus e ao subsequente Pentecostes, onde os discípulos foram impelidos pelo Espírito Santo a pregar o evangelho.

O significado da Igreja, contudo, abrangem aspectos espirituais, comunitários e missionários que refletem o coração da mensagem cristã.

Entender quando e como a Igreja começou requer uma análise de suas raízes, explorando como a visão e os ensinamentos de Jesus deram origem a uma comunidade movida pelo Espírito e comprometida com a propagação da Boa Nova.

Desvendando o significado de igreja

A Igreja transcende a noção de um simples local de adoração; ela é essencialmente o corpo de Cristo, uma comunidade global de crentes que professam fé em Jesus Cristo.

A etimologia da palavra “Igreja” vem do grego “ekklesia”, que significa “os chamados para fora”, indicando um grupo convocado para um propósito específico, destacando seu caráter missionário e comunitário.

Os símbolos associados à Igreja, são: o corpo de Cristo, templo do Espírito Santo, noiva de Cristo, peregrinos e o povo de Deus.

Estes símbolos representam a natureza global da Igreja, retratando-a como uma unidade espiritual e organizacional com uma missão divina na terra.

Esses conceitos reforçam a ideia de que a Igreja é uma comunidade viva, constituída por indivíduos que, apesar de suas diferenças, estão unidos pela fé em Cristo e pelo chamado para manifestar o Reino de Deus no mundo.

O fundamento inabalável da igreja

O fundamento da Igreja está firmemente alicerçado em Jesus Cristo, referido nas Escrituras como “a pedra angular” (Mateus 16:18).

É sobre este fundamento que a Igreja está edificada, sustentada pela fé na morte e ressurreição de Cristo, que constitui o cerne da esperança cristã e a base da vida eclesial.

A liderança de Jesus como cabeça da Igreja é crucial, guiando e sustentando a comunidade de fé em todas as gerações.

Sua autoridade transcende as estruturas e organizações humanas, assegurando que a Igreja permaneça alinhada com seus propósitos divinos e missionários.

Esta fundação inabalável garante a continuidade e a fidelidade da Igreja ao seu chamado original, independentemente dos desafios e mudanças ao longo da história.

As primeiras sementes da igreja

As primeiras sementes da Igreja foram plantadas durante o ministério terreno de Jesus, particularmente quando Ele começou a falar sobre sua formação (Mateus 16:18).

Seus ensinamentos sobre o Reino de Deus, enfatizando a necessidade de arrependimento e fé, prepararam o terreno para a emergência de uma comunidade de seguidores comprometidos.

As parábolas de Jesus, como a do trigo e do joio, ilustram a natureza do que seria a Igreja — uma comunidade definida tanto por sua pureza e santidade quanto por sua realidade mista neste mundo.

Essas histórias metafóricas fornecem compreensão sobre o caráter inclusivo e, ao mesmo tempo, distinto da Igreja.

Essa fase preparatória estabeleceu as bases doutrinárias e espirituais para o surgimento da Igreja após a ressurreição e ascensão de Jesus, marcando o início de sua manifestação tangível na terra.

Os pioneiros da fé: os primeiros seguidores de Cristo

Os primeiros seguidores de Cristo, seus discípulos, foram fundamentais na formação da Igreja primitiva.

Eles foram escolhidos, ensinados e treinados por Jesus para continuarem Sua obra, tornando-se as primeiras testemunhas de Sua vida, morte e ressurreição.

Esses pioneiros da fé não apenas proclamaram o Evangelho, mas também estabeleceram as primeiras comunidades de crentes, enfrentando perseguições e desafios para espalhar a mensagem de salvação.

Suas ações e ensinamentos, muitas vezes registrados no Novo Testamento, formaram o alicerce da doutrina e prática cristã.

Eles demonstraram o que significa ser Igreja — uma comunidade reunida em nome de Cristo, dedicada ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir do pão e às orações (Atos 2:42).

A igreja em ação: enviando os discípulos

Jesus não apenas ensinou seus discípulos, mas também os enviou para pregar e curar, demonstrando a natureza ativa e missionária da Igreja (Marcos 6:7-13).

Esses envios iniciais foram fundamentais para a expansão da Igreja, que rapidamente cresceu além dos limites da Judeia e Galileia.

A missão dos discípulos, caracterizada por pregação, ensino e cura, reflete o chamado contínuo da Igreja para ser uma força transformadora no mundo.

Essa expansão missionária não apenas difundiu a mensagem de Cristo, mas também solidificou a estrutura e a identidade da Igreja primitiva.

Esse período inicial foi crucial para estabelecer a Igreja como uma comunidade que não apenas se reúne para adorar, mas também se espalha para servir e proclamar o Evangelho, marcando o início de sua jornada global.

O surgimento do termo cristão

O termo “cristão” foi utilizado pela primeira vez em Antioquia, na Síria, para descrever os seguidores de Jesus (Atos 11:26).

Esse rótulo não apenas identificava os seguidores de Cristo, mas também destacava sua distinção das outras tradições religiosas e culturais da época.

Ser chamado de “cristão” significava pertencer a Cristo, adotando sua identidade e missão como própria.

Isso refletia uma mudança significativa, à medida que o movimento de Jesus chegou a uma comunidade de fé global, com uma identidade e um propósito claros.

O surgimento desse termo marcou um ponto de inflexão na história da Igreja, consolidando sua identidade coletiva e fortalecendo seu compromisso de viver e proclamar o ensino de Cristo.

Conclusão

A Igreja começou não como uma instituição organizada, mas como uma comunidade vibrante de fé, unida pela fé em Jesus Cristo e pelo compromisso de seguir Seus ensinamentos.

Desde suas origens no ministério terreno de Jesus até a formação de uma identidade distinta marcada pelo termo “cristão”, a Igreja tem sido uma força dinâmica de mudança espiritual, social e cultural.

A compreensão de quando e como a Igreja começou nos ajuda a apreciar o profundo legado histórico e espiritual que sustenta a fé cristã contemporânea.

Ao explorar as raízes e o desenvolvimento inicial da Igreja, ganhamos revelações valiosas sobre como ela evoluiu para se tornar a instituição global que é hoje, mantendo-se fiel à sua missão fundamental de proclamar o Evangelho e viver conforme os princípios do Reino de Deus.

Portanto, o início da Igreja é mais do que um ponto no tempo; é o início de uma jornada contínua de fé, comunidade e missão que continua a influenciar e moldar a vida de diversos crentes em todo o mundo.

Ao refletir sobre suas origens, somos inspirados a continuar essa jornada com fidelidade, coragem e amor, contribuindo para a história em andamento da Igreja no mundo.

Referências Bibliográficas

CARSON, D. A. A Igreja Primitiva: Uma História Concisa. São Paulo: Editora Vida Nova, 2005.

BRUCE, F. F. Atos dos Apóstolos: Introdução e Comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2007.

WRIGHT, N. T. O Novo Testamento e a História. São Paulo: Editora Vida Nova, 2011.

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