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Por que Jesus Cristo é o Salvador da humanidade?

A figura de Jesus Cristo ocupa um lugar central na fé cristã como o Salvador da humanidade.

Mas o que exatamente significa chamá-lo de Salvador? E por que Ele é reconhecido como tal?

Ao longo dos séculos, as Escrituras têm servido como uma fonte primária para entender essa designação.

Este artigo visa explorar o entendimento bíblico de Jesus como o Salvador do mundo.

A necessidade da salvação

Desde a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden, a humanidade está em um estado de pecado e separação de Deus.

Em Romanos 3:23, o apóstolo Paulo afirma: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.

Nesta paisagem sombria de transgressão e alienação, a necessidade de uma solução ou meio de reconciliação torna-se evidente. O plano divino para esta restauração foi revelado por Jesus Cristo.

Em 1 Timóteo 1:15, Paulo reitera a missão redentora de Jesus ao declarar: “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”. Este não foi um ato trivial; foi um grande sacrifício, uma demonstração do amor incondicional de Deus pela humanidade.

Esta oferta de salvação não é baseada em méritos humanos, mas na graça e misericórdia de Deus. Como está escrito em Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

Segundo o Antigo Testamento, para qual objetivo Jesus Cristo viria?

No âmbito do Antigo Testamento, diversas profecias aludem à vinda de uma figura salvadora, que traçam um esboço do papel e do propósito desse Messias, que mais tarde seria identificado por muitos como Jesus Cristo.

Isaías é um dos profetas que mais claramente fala sobre esse Messias salvador. No capítulo 53, ele profetiza sobre alguém que seria “transpassado por nossas transgressões” e “moído por nossas iniquidades”, trazendo paz e cura (Isaías 53:5).

Da mesma forma, o profeta Miquéias, em Miquéias 5:2, prediz que de Belém viria aquele “que é o Senhor”, mostrando a divindade e o papel salvador do Messias.

Quando concretizou o ato salvífico de Jesus?

O evento central da história cristã que demonstra o ato salvífico de Jesus é a Sua crucificação e ressurreição. Estas ocorrências, são o cumprimento das profecias e promessas do Antigo Testamento e a confirmação de Jesus como o Messias e Salvador.

Em Mateus 26:28, durante a Última Ceia, Jesus declara: “Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, derramado por muitos, para remissão dos pecados”. Aqui, Ele prediz e reitera a importância do Seu sacrifício iminente.

Ele morre na cruz, não por Sua própria transgressão, mas para servir como um sacrifício em nosso lugar. Romanos 5:8 proclama: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Esta morte na cruz, no entanto, não foi o fim da história salvífica.

A ressurreição de Jesus, é a confirmação final de Sua divindade e de Seu poder sobre a morte e o pecado. Esta ressurreição não é apenas uma vitória sobre a morte física, mas uma promessa da vida eterna e da reconciliação com Deus para todos os que creem.

Como Jesus Cristo é visto por algumas religiões da atualidade?

Em diversas tradições religiosas, Jesus Cristo não é reconhecido como o Salvador. Para essas crenças, Ele emerge como uma figura de mestre espiritual ou profeta, destacando-se por seus profundos ensinamentos sobre vida e espiritualidade.

Sua vida é frequentemente tomada como exemplo de moralidade e ética, servindo como uma bússola para aqueles que buscam propósito e significado em sua existência.

Além disso, algumas dessas tradições veem Jesus como um mensageiro divino ou líder espiritual, responsável por transmitir revelações e verdades divinas ao mundo.

Jesus, o Salvador da Humanidade

Ao longo das Escrituras, Jesus é retratado como o Salvador da humanidade. No livro de João, um dos quatro evangelhos, encontramos a afirmação audaz de Jesus sobre Sua missão divina e salvífica: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Além disso, em Atos 4:12, encontramos outra declaração poderosa sobre a singularidade da salvação por meio de Jesus: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

A profundidade e amplitude da salvação por meio de Jesus é ainda mais enfatizada em Romanos 5:8-9, onde o apóstolo Paulo escreve: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais, agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”.

Conclusão

Jesus Cristo é reconhecido como o Salvador da humanidade, não apenas pelo Seu sacrifício na cruz, mas também por Seu papel contínuo como mediador e guia espiritual.

Ele é a ponte entre a humanidade pecadora e um Deus santo, oferecendo redenção e reconciliação. Seu papel multifacetado, abrangendo desde um modelo moral até o sacrifício redentor, sublinha a profundidade de Seu amor e a extensão de Sua misericórdia.

A Bíblia, como a revelação divina, fornece uma visão clara e consistente de Jesus como o Salvador, chamando a humanidade a se aproximar e experimentar esse amor incondicional e redenção.

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