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Os 12 eventos importantes do NT

O Novo Testamento é a segunda parte da Bíblia e narra os eventos centrais da fé cristã, desde o nascimento de Jesus até a revelação do Apocalipse.

Composto por 27 livros, ele documenta a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo, a formação da Igreja primitiva e as cartas dos apóstolos.

Esses escritos não apenas formam a base da teologia cristã, mas também têm um impacto profundo na história e na cultura ocidental.

Dentro desse contexto, alguns eventos se destacam como fundamentais para a compreensão do cristianismo.

Esses eventos cruciais moldam a doutrina cristã e ilustram o cumprimento das promessas divinas feitas no Antigo Testamento.

Cada evento é um marco na revelação do plano redentor de Deus, com Jesus Cristo no centro, como o Messias prometido.

Eles mostram a obra de Deus na história, desde o nascimento do Salvador até as revelações finais do Apocalipse.

Compreender esses eventos é essencial para qualquer estudo sério do Novo Testamento.

Através desse estudo, pretende-se oferecer uma visão clara e abrangente desses momentos fundamentais.

1. O Nascimento de Jesus

O nascimento de Jesus é um dos eventos mais celebrados no cristianismo, marcando o início da nova aliança entre Deus e a humanidade.

Segundo Mateus 1:18-25, a concepção de Jesus foi milagrosa, sendo Ele gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, uma virgem prometida em casamento a José.

Esse nascimento, ocorrido em Belém, cumpriu as profecias do Antigo Testamento, como a de Isaías 7:14, que anunciava que uma virgem conceberia e daria à luz um filho, chamado Emanuel, que significa “Deus conosco”.

Lucas 2:1-7 narra o contexto histórico desse evento, descrevendo como José e Maria foram a Belém para o recenseamento ordenado por César Augusto. Sem lugar nas hospedarias, Jesus nasceu em um estábulo, sendo colocado em uma manjedoura.

A simplicidade e humildade desse cenário contrastam com a grandeza do evento, que foi anunciado por anjos aos pastores nas proximidades, conforme descrito em Lucas 2:8-20. Eles foram os primeiros a receber a notícia do nascimento do Salvador, glorificando a Deus por Sua graça manifestada.

O nascimento de Jesus marca a entrada de Deus no mundo de uma forma inédita, assumindo a natureza humana para realizar a obra de redenção.

Este mistério da encarnação é central para a fé cristã, pois Jesus é tanto verdadeiro Deus quanto verdadeiro homem, destinado a ser o Salvador da humanidade.

2. O Batismo de Jesus

O batismo de Jesus, relatado em Mateus 3:13-17, Marcos 1:9-11 e Lucas 3:21-22, é um evento significativo que marca o início de Seu ministério público.

Ao se aproximar de João Batista no rio Jordão, Jesus demonstrou uma atitude de humildade e obediência à vontade de Deus, embora Ele próprio não tivesse pecado para confessar.

João, consciente da santidade de Jesus, hesitou em batizá-lo, mas Jesus insistiu, dizendo ser necessário para cumprir toda a justiça.

Este momento foi acompanhado por sinais divinos que confirmaram a identidade de Jesus como o Filho de Deus.

Enquanto Jesus emergia das águas, os céus se abriram, e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de pomba.

Em seguida, ouviu-se uma voz do céu declarando: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). Esta declaração divina reafirma a filiação divina de Jesus e a aprovação do Pai para a missão que Ele estava prestes a iniciar.

O batismo de Jesus não apenas inaugura Seu ministério, mas também serve como um modelo para todos os cristãos.

Embora Jesus fosse sem pecado, Seu batismo simboliza a necessidade de purificação e consagração para aqueles que O seguem.

3. A tentação de Jesus

Após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo, um episódio narrado em Mateus 4:1-11, Marcos 1:12-13 e Lucas 4:1-13.

Durante quarenta dias, Jesus jejuou, e ao final desse período, enfrentou três tentações que testavam Sua fidelidade ao Pai e Sua identidade como o Filho de Deus.

A primeira tentação foi transformar pedras em pão, desafiando a confiança de Jesus na provisão divina. Ele respondeu, citando Deuteronômio 8:3, afirmando que “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”.

A segunda tentação envolveu a tentativa de Jesus de se lançar do pináculo do templo, esperando que os anjos O resgatassem, o que teria sido uma demonstração espetacular de poder.

Jesus novamente resistiu, citando Deuteronômio 6:16: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.

A terceira e última tentação foi a oferta de todos os reinos do mundo em troca da adoração ao diabo.

Jesus rejeitou essa proposta com veemência, citando Deuteronômio 6:13: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás”.

A vitória de Jesus sobre essas tentações é significativa porque demonstra Sua perfeita obediência e fidelidade ao Pai, mesmo diante das provações mais severas.

Este evento também serve como um exemplo para os cristãos de como resistir às tentações, confiando na Palavra de Deus e mantendo a fé em momentos de dificuldade.

Através deste episódio, Jesus se afirma como o novo Adão, que vence onde o primeiro Adão falhou, preparando o caminho para a redenção da humanidade.

4. O chamado dos discípulos

O chamado dos discípulos é um evento crucial do ministério de Jesus e a formação de uma comunidade de seguidores que continuaria Sua obra após Sua ascensão.

Este chamado é relatado em Mateus 4:18-22, Marcos 1:16-20 e Lucas 5:1-11, onde Jesus convida Simão, Pedro, André, Tiago e João para deixarem suas redes de pesca e segui-Lo.

Eles imediatamente deixaram suas ocupações e familiares para seguir Jesus, mostrando a força de Seu chamado e a disposição dos discípulos em responder.

Este chamado não se limita apenas a um grupo específico, mas é um convite para todos os que desejam seguir Jesus e participar de Sua missão.

Os primeiros discípulos eram homens simples, pescadores, sem grande influência social, sublinhando a natureza transformadora do chamado de Jesus.

Ele não escolheu os sábios ou poderosos, mas aqueles que estavam dispostos a aprender e a se comprometer com a missão do Reino de Deus.

A formação do grupo dos doze discípulos é também simbólica, representando as doze tribos de Israel e a renovação do povo de Deus.

Jesus os instruiu, capacitou e enviou para pregar o evangelho, curar os doentes e expulsar demônios.

O chamado dos discípulos é, portanto, um evento que não apenas estabelece a liderança inicial da Igreja, mas também exemplifica o compromisso radical necessário para seguir Jesus, onde o discipulado envolve deixar para trás tudo o familiar para abraçar a nova vida no Reino de Deus.

5. A crucificação de Jesus

A crucificação de Jesus é o evento central do cristianismo, representando o sacrifício supremo do Filho de Deus pela redenção da humanidade.

Este acontecimento é detalhado nos quatro evangelhos (Mateus 27:32-56; Marcos 15:21-41; Lucas 23:26-49; João 19:16-37), cada um oferecendo uma perspectiva única sobre o sofrimento e a morte de Jesus.

Ele foi condenado à morte sob a acusação de se declarar Rei dos judeus, um crime político aos olhos das autoridades romanas e um ato de blasfêmia para os líderes religiosos de Israel.

Jesus foi levado ao Gólgota, onde foi crucificado entre dois ladrões, um à Sua direita e outro à Sua esquerda. 4

Mesmo em Sua agonia, Jesus demonstrou amor e perdão, orando: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).

Ao meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra até às três horas da tarde, momento em que Jesus clamou: “Eli, Eli, lamá sabactâni?”, que significa “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46).

Sua morte foi marcada por eventos sobrenaturais, como o rasgar do véu do templo e a abertura dos sepulcros, que simbolizavam o acesso direto a Deus e o poder da ressurreição.

A crucificação é o ápice do ministério de Jesus, onde Ele, o Cordeiro de Deus, levou sobre Si os pecados do mundo.

Este evento é fundamental para a teologia cristã, pois na cruz Jesus satisfez a justiça divina, reconciliando o mundo com Deus.

Sua morte foi um ato de amor incondicional e obediência ao Pai, e através dela, o caminho da salvação foi aberto para toda a humanidade.

A cruz, portanto, não é apenas um símbolo de sofrimento, mas de vitória sobre o pecado e a morte.

6. A ressurreição de Jesus

A ressurreição de Jesus é o evento que confirma a divindade de Cristo e a veracidade de Sua mensagem, sendo o fundamento da fé cristã.

Todos os quatro evangelhos narram este evento (Mateus 28:1-20; Marcos 16:1-20; Lucas 24:1-53; João 20:1-31), descrevendo como, no terceiro dia após Sua crucificação, as mulheres que foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus encontraram a pedra removida e o túmulo vazio.

Um anjo anunciou que Jesus havia ressuscitado, conforme Ele mesmo havia predito. A ressurreição foi confirmada por várias aparições de Jesus aos Seus discípulos e a outros seguidores.

Ele apareceu a Maria Madalena, a Pedro, aos discípulos no caminho de Emaús e ao grupo reunido em Jerusalém, mostrando-lhes as marcas dos cravos em Suas mãos e pés.

Em uma dessas aparições, Jesus comeu diante dos discípulos para provar que não era um espírito, mas que havia ressuscitado fisicamente (Lucas 24:36-43).

A incredulidade inicial dos discípulos foi substituída por uma fé inabalável, que os impulsionou a pregar o evangelho com ousadia.

A ressurreição de Jesus é o cerne da esperança cristã, pois, como o apóstolo Paulo escreve em 1ª Coríntios 15:14, “se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé”.

Este evento não apenas validou tudo o que Jesus ensinou e fez, mas também garantiu a promessa de vida eterna para todos os que crêem Nele.

A vitória de Cristo sobre a morte oferece aos cristãos a certeza de que, assim como Ele ressuscitou, também ressuscitaremos para uma nova vida em comunhão com Deus.

7. A entrega da Grande Comissão

A Grande Comissão é o mandato final de Jesus aos Seus discípulos, instruindo-os a levar o evangelho a todas as nações.

Este evento é registrado em Mateus 28:16-20, onde, após Sua ressurreição, Jesus se reuniu com os onze discípulos em um monte na Galileia.

Ele declarou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:18-20).

Este mandamento de Jesus tem implicações profundas para a missão da Igreja, estabelecendo o evangelismo e o discipulado como tarefas centrais para todos os cristãos.

A Grande Comissão não era limitada aos discípulos originais, mas é um chamado contínuo para a Igreja em todos os tempos.

A ordem de “fazer discípulos” envolve tanto o ensino quanto o batismo, o que significa que a conversão à fé cristã deve ser acompanhada de um compromisso com a aprendizagem e a prática dos ensinamentos de Cristo.

A promessa de Jesus de estar “sempre convosco, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20) assegura aos cristãos que não estão sozinhos em sua missão.

A presença contínua de Jesus, através do Espírito Santo, capacita os crentes a cumprir essa tarefa monumental.

A Grande Comissão é, portanto, um chamado para a ação, motivado pelo amor a Deus e ao próximo, e alimentado pela certeza da presença divina.

Ela continua a ser a força motriz por trás do movimento missionário global e do crescimento contínuo da Igreja.

8. A história do dia de Pentecostes

O dia de Pentecostes, registrado em Atos 2:1-41, marca o nascimento da Igreja cristã com a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e outros seguidores de Jesus.

Este evento ocorreu cinquenta dias após a ressurreição de Jesus, durante a festa judaica de Pentecostes, quando judeus de diversas nações estavam reunidos em Jerusalém.

Os apóstolos, que estavam reunidos em oração, foram repentinamente cheios do Espírito Santo, que se manifestou como línguas de fogo que pousaram sobre cada um deles.

Este milagre atraiu uma grande multidão, e Pedro, inspirado pelo Espírito, levantou-se e pregou com ousadia.

Ele explicou que este evento era o cumprimento da profecia de Joel sobre a efusão do Espírito Santo nos últimos dias (Joel 2:28-32), e proclamou Jesus como o Messias crucificado e ressuscitado.

A resposta à pregação de Pedro foi tremenda: cerca de três mil pessoas se arrependeram, foram batizadas e se juntaram à comunidade dos crentes naquele dia.

Este evento não apenas marcou o início oficial da missão da Igreja, mas também demonstrou o poder transformador do Espírito Santo.

A partir do Pentecostes, a Igreja começou a se expandir rapidamente, levando o evangelho de Jerusalém para os confins da terra, cumprindo assim a promessa de Jesus em Atos 1:8.

9. expansão do evangelho

A expansão do evangelho nos primeiros anos da Igreja é narrada nos capítulos iniciais de Atos, especialmente em Atos 6:8-8:3.

Este período foi caracterizado tanto por um crescimento rápido quanto por perseguições severas.

A pregação corajosa dos apóstolos e a realização de sinais e maravilhas atraíram muitos para a fé, mas também provocaram a oposição das autoridades judaicas.

Este conflito culminou no martírio de Estêvão, um dos sete diáconos escolhidos para servir à comunidade, que foi apedrejado por suas firmes declarações sobre Jesus.

A morte de Estêvão teve um impacto significativo na Igreja primitiva. Embora tenha causado grande tristeza e medo entre os crentes, também resultou em uma dispersão dos discípulos, que começaram a pregar o evangelho em novas regiões.

Atos 8:1-4 descreve como os crentes se espalharam por toda a Judeia e Samaria, levando consigo a mensagem de Cristo. Filipe pregou em Samaria e ao eunuco etíope, demonstrando que o evangelho estava ultrapassando as fronteiras.

A expansão do evangelho durante este período foi impulsionada pelo poder do Espírito Santo e pela obediência dos crentes ao mandato de Jesus.

As perseguições, em vez de suprimir o movimento cristão, serviram para espalhá-lo ainda mais, levando a mensagem de salvação a novas terras e povos.

Este período de crescimento é um testemunho da fidelidade de Deus em usar até mesmo as adversidades para o avanço de Seu Reino, cumprindo assim a promessa de que o evangelho seria pregado em toda a terra.

10. A conversão de Saulo

A conversão de Saulo, mais tarde conhecido como Paulo, é um dos eventos mais dramáticos e impactantes do Novo Testamento, relatado em Atos 9:1-19.

Saulo, um fariseu zeloso, estava entre os maiores perseguidores da Igreja, dedicado a prender e matar os seguidores de Jesus.

No entanto, enquanto viajava para Damasco com a intenção de prender cristãos, ele foi subitamente cercado por uma luz brilhante do céu e ouviu a voz de Jesus dizendo: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4).

Este encontro transformador mudou completamente o curso da vida de Saulo. Cego pela luz, ele foi guiado até Damasco, onde permaneceu três dias sem ver, comer ou beber.

Durante esse tempo, o Senhor enviou Ananias, um discípulo em Damasco, para restaurar a visão de Saulo e batizá-lo.

Após seu batismo e aprendizado, Saulo começou a pregar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus, surpreendendo a todos que conheciam seu passado como perseguidor da Igreja.

A conversão de Saulo é significativa não apenas por sua própria transformação, mas também porque ele se tornou um dos maiores missionários e teólogos da Igreja primitiva.

Como apóstolo Paulo, ele levou o evangelho aos gentios, fundou várias igrejas e escreveu grande parte do Novo Testamento.

Sua vida e ministério são um testemunho poderoso da graça de Deus, que pode transformar até mesmo os inimigos mais ferrenhos do evangelho em seus mais fervorosos defensores.

11. O Concílio de Jerusalém

O Concílio de Jerusalém, descrito em Atos 15:1-35, foi um evento crucial para a Igreja primitiva, estabelecendo precedentes importantes para a relação entre cristãos judeus e gentios.

A questão central debatida no concílio foi se os gentios convertidos ao cristianismo deveriam ser obrigados a seguir as leis mosaicas, incluindo a circuncisão.

Alguns cristãos de origem judaica insistiam que a observância da Lei era necessária para a salvação, enquanto Paulo e Barnabé argumentavam que a salvação vinha pela graça, através da fé em Jesus Cristo.

Os apóstolos e anciãos se reuniram para discutir o assunto, e Pedro fez um discurso influente, lembrando como Deus havia dado o Espírito Santo aos gentios sem exigir a observância da Lei (Atos 15:7-11).

Tiago, o irmão de Jesus, também deu seu parecer, citando a profecia de Amós 9:11-12 para apoiar a inclusão dos gentios.

O concílio, então, decidiu que os gentios não precisavam ser circuncidados ou seguir a Lei mosaica, exceto por algumas regras básicas para facilitar a convivência com os cristãos judeus.

Esta decisão foi um marco na história da Igreja, pois confirmou que a salvação é pela graça, e não pela observância da Lei.

O Concílio de Jerusalém estabeleceu que o evangelho de Jesus Cristo era universal, disponível a todos, independentemente de sua origem étnica ou prática religiosa anterior.

Este evento pavimentou o caminho para a expansão do cristianismo entre os gentios e fortaleceu a unidade da Igreja.

12. A escrita do Apocalipse por João na Ilha de Patmos

O livro do Apocalipse, escrito por João na ilha de Patmos, é o último livro do Novo Testamento e uma das obras mais enigmáticas e impactantes da Bíblia.

João, exilado em Patmos devido a seu testemunho de Jesus, recebeu uma série de visões sobre o fim dos tempos, que ele registrou como instruído (Apocalipse 1:9-11).

Essas visões incluem mensagens às sete igrejas da Ásia, revelações sobre a batalha final entre o bem e o mal, o juízo final e a vitória final de Cristo.

O Apocalipse é rico em simbolismo e metáforas, sendo um livro profético que oferece tanto advertências quanto consolo.

As sete cartas às igrejas, por exemplo, servem como uma avaliação espiritual, chamando à perseverança e à fidelidade em meio às perseguições.

As visões de catástrofes e julgamentos revelam o destino dos inimigos de Deus, enquanto as descrições do novo céu e da nova terra oferecem esperança aos fiéis, assegurando que o mal será finalmente derrotado e que Deus habitará com Seu povo para sempre (Apocalipse 21:3-4).

Este livro, embora complexo, tem sido uma fonte de esperança e encorajamento para os cristãos ao longo dos séculos.

Ele assegura aos crentes que, apesar das dificuldades e tribulações deste mundo, Deus está no controle e Seu plano de redenção será plenamente realizado.

A escrita do Apocalipse por João é, portanto, um evento de grande importância, pois oferece uma visão escatológica que molda a esperança e a fé dos cristãos na vitória final de Cristo.

Conclusão

Os eventos destacados neste artigo formam o alicerce sobre o qual a fé cristã é construída.

Desde o nascimento de Jesus, que marca a entrada de Deus no mundo de uma maneira única, até a escrita do Apocalipse, que oferece uma visão do fim dos tempos, cada evento contribui para a compreensão do plano redentor de Deus.

Eles mostram como Deus agiu na história para salvar a humanidade, cumprindo as promessas do Antigo Testamento e estabelecendo uma nova aliança por meio de Jesus Cristo.

Esses eventos também servem como marcos teológicos que orientam a vida e a prática cristã.

A crucificação e a ressurreição de Jesus são centrais para a doutrina da salvação, enquanto a Grande Comissão e o Pentecostes estabelecem a missão contínua da Igreja no mundo.

A conversão de Saulo e o Concílio de Jerusalém ilustram a expansão do evangelho além das fronteiras judaicas, enquanto o Apocalipse oferece uma visão do futuro que inspira esperança e perseverança.

Em última análise, o estudo desses eventos não é apenas uma revisão histórica, mas uma oportunidade para refletir sobre o significado e o impacto duradouro da obra de Deus em Cristo.

Eles nos convidam a aprofundar nossa fé, a participar da missão da Igreja e a viver com a expectativa da vitória final de Deus sobre todo o mal.

Assim, esses eventos não apenas moldam a história da salvação, mas também continuam a influenciar a vida dos cristãos em todo o mundo.

Referências Bibliográficas

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudos Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2ª edição, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

CHAMPLIN, Russel N. Comentário Bíblico | Novo Testamento Interpretado. São Paulo: Editora Hagnos, 2019.

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