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11 pecados que o cristão NÃO deve cometer, 1 não tem PERDÃO

A vida cristã exige comprometimento com os ensinamentos de Jesus e adesão à Palavra de Deus.

No entanto, vivemos num mundo repleto de tentativas que nos podem afastar dos propósitos divinos.

O pecado, além de romper a comunhão com Deus, traz consequências graves para a vida espiritual, emocional e social.

Por isso, é essencial conhecer as práticas que desagradam a Deus e se esforçam para evitá-las.

Alguns pecados são frequentemente ignorados ou vistos como “menos graves”, mas têm o potencial de manchar o coração.

Outras transgressões carregam consequências eternas, alertando-nos sobre a urgência de viver em santidade.

Este texto aborda 11 pecados que os cristãos devem evitar a qualquer custo, trazendo exemplos práticos do cotidiano para maior compreensão.

O último deles é descrito por Jesus como imperdoável, oferecendo uma reflexão profunda sobre nossa responsabilidade diante de Deus e de Sua misericórdia.

1. Furtar materiais de pequeno valor

Furtar materiais de pequeno valor, como canetas, folhas de papel ou qualquer outro item do trabalho, ou de locais públicos, é uma prática frequentemente ignorada ou minimizada por muitos.

Por ser algo de valor aparentemente insignificante, há quem não veja nisso um problema moral ou espiritual.

No entanto, a Bíblia é clara ao condenar o roubo em todas as suas formas, independentemente do tamanho ou valor do item.

Em Êxodo 20:15, o oitavo mandamento afirma: “Não furtarás”, sem fazer distinção entre objetos grandes ou pequenos. Esse comportamento, além de desonrar a Deus, demonstra desonestidade e falta de integridade.

2. Mentiras aparentemente inofensivas no cotidiano

Mentiras aparentemente inofensivas, como explicar um atraso com desculpas falsas ou inventar histórias para evitar conflitos, são comuns no dia a dia.

No entanto, a Bíblia afirma que “os lábios mentirosos são abomináveis ​​ao Senhor” (Provérbios 12:22). Mesmo as pequenas mentiras corroem o caráter e comprometem nossa salvação.

Ser honesto não significa ser rude ou insensível, mas buscar sempre a verdade com sabedoria.

A prática da verdade fortalece relacionamentos e reflete o caráter de Cristo, o qual é a Verdade em essência (João 14:6). O cristão deve ser reconhecido por sua palavra firme e confiável.

3. Adultério virtual

Atualmente, o adultério não está restrito às ações físicas. O acesso às redes sociais e ao conteúdo online facilita a prática de flerta e consumo de material impróprio, o que Jesus já classificou como adultério no coração (Mateus 5:28).

Esse comportamento é uma traição ao envolvimento e à aliança com Deus.

Manter práticas digitais saudáveis e cultivar pureza nos pensamentos são essenciais para resistir a essas tentações.

A oração e o uso consciente das tecnologias auxiliam o cristão a proteger sua mente e coração, fortalecendo o compromisso com Deus e sua família.

4. Calúnia em redes sociais

Falar mal de alguém nas redes sociais, espalhar informações falsas ou participar de divulgação destrutiva é uma forma de calúnia que tem se tornado comum.

Tiago 4:11 nos avisou: “Irmãos, não falei mal uns dos outros”. A facilidade de compartilhar conteúdos sem verificar sua veracidade torna essa prática ainda mais perigosa.

Como cristãos, somos chamados a edificar, e não a destruir. Antes de postar ou compartilhar algo, é necessário refletir se aquilo glorifica a Deus e promove a paz.

A internet deve ser usada como ferramenta para espalhar amor e encorajamento, e não para difamar.

5. Inveja e comparações

A inveja é alimentada pela constante comparação com os outros. As redes sociais intensificam esse sentimento ao expor estilos de vida idealizados, levando muitos a cobiçar o que não têm.

Tiago 3:16 alerta: “Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins”.

O cristão deve desenvolver gratidão pelas vitórias que já recebeu e confiar na soberania de Deus.

Em vez de invejar, é necessário celebrar as conquistas alheias, confirmando que Deus tem planos únicos para cada pessoa (Jeremias 29:11).

6. Orgulho na aparência

O orgulho pode se manifestar no desejo de impressionar os outros por meio da aparência, posição ou conquistas.

Provérbios 16:18 diz: “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”. Esse pecado afasta o coração de Deus e promove a vaidade.

Ao invés de buscar a aprovação humana, o cristão deve valorizar a beleza interior, cultivando um espírito humilde e submisso ao Senhor.

A verdadeira grandeza está em servir e amar ao próximo, seguindo o exemplo de Jesus (Filipenses 2:3-5).

7. Ira e violência verbal

Explosões de raiva, xingamentos ou palavras expostas são formas de violência que ferem o próximo.

Tiago 1:19-20 nos ensina a sermos “prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se”.

A ira descontrolada abre portas para o pecado e destruição de relacionamentos.

Para superar a ira, é necessário buscar o fruto do Espírito, como domínio próprio e paciência.

Pedir a ajuda de Deus para controlar as emoções é um passo essencial para viver em paz com os outros e refletir o caráter de Cristo.

8. Murmuração e recuperação

A murmuração é uma atitude de insatisfação constante que desagrada a Deus.

O povo de Israel foi punido no deserto por reclamação contra o Senhor, demonstrando falta de fé e gratidão (Números 11:1).

Reclamar continuamente revela um coração ingrato e desconfiado.

O cristão deve aprender a louvar a Deus em todas as circunstâncias, cultivando um espírito de gratidão.

Mesmo nos desafios, é possível encontrar motivos para agradecer, reconhecendo que Deus é fiel e tem um propósito para tudo.

9. Avareza e ganância

A busca desenfreada por dinheiro é um pecado que desvia o coração de Deus.

Jesus avisou que “não se pode servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24). A avareza impede a generosidade e promove a idolatria do materialismo.

A solução é praticar o contentamento e a generosidade, confiando que Deus suprirá todas as necessidades.

A verdadeira riqueza está em viver para o Senhor e compartilhar Suas vitórias com os outros.

10. Falta de perdão

Recusar-se a perdoar é um pecado que aprisiona tanto quem é ofendido quanto quem ofende.

Jesus foi claro ao afirmar que, se não perdoarmos, também não seremos perdoados (Mateus 6:14-15). A falta de perdão alimenta o rancor e impede a reconciliação.

O perdão é um ato de obediência e libertação. Não significa esquecer ou justificar o erro, mas entregar a situação a Deus, que é justo.

Perdoar é um reflexo do amor de Cristo, que nos perdoou primeiro.

11. Blasfêmia contra o Espírito Santo

A blasfêmia contra o Espírito Santo é mencionada por Jesus em Mateus 12:31-32 como o único pecado que não será perdoado, nem neste mundo, nem no porvir.

Esse pecado ocorre quando alguém rejeita intencionalmente e de forma contínua a obra do Espírito Santo, atribuindo-a a algo maligno.

É um ato de resistência persistente e consciente contra a graça de Deus, impossibilitando qualquer arrependimento verdadeiro.

A gravidade desse pecado está em sua natureza final e definitiva, um estado de exclusão que dura o coração e impede a pessoa de buscar o perdão.

É importante esclarecer que muitas pessoas se preocupam em saber se cometeram esse pecado.

O simples fato de estarem angustiados e desejarem o perdão já indica que seus corações não foram suportados a esse ponto.

A blasfêmia contra o Espírito Santo não é um erro momentâneo, mas uma pessoa envolvida consciente, contínua e voluntária da ação regeneradora de Deus.

O cristão deve permanecer vigilante, cultivando um coração sensível à voz do Espírito e disposto a responder com humildade à Sua direção. Assim, ele permanece em comunhão com o Senhor e evita se afastar do caminho da salvação.

Conclusão

A vida cristã é uma jornada de santificação e crescimento espiritual. Identificar os pecados que desagradam a Deus e evitá-los é fundamental para manter a comunhão com o Senhor e testemunhar Sua graça ao mundo.

Embora a misericórdia de Deus seja infinita, ela exige sinceridade. O último pecado nos lembra da seriedade de permanência sensível à obra do Espírito Santo. A graça é um dom precioso que não deve ser tratado com negligência.

Que cada cristão busca viver diariamente de forma íntegra e obediente, confiando no poder de Deus para resistir ao pecado e glorificar Seu nome em todas as áreas da vida.

Referência Bibliográfica

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudos Almeida. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2ª edição, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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